30.4.03


RAZ�O E SENSIBILIDADE

Ainda no quesito romance, este � imbat�vel. N�o tinha como sair ruim: a hist�ria � linda, os atores excelentes. A dire��o � do Ang Lee. E eu adoro o Ang Lee.

Cena: Edward Ferrars chega � casa das Dashwood. J� conformada com o casamento de Edward com outra mo�a, Elinor recebe com um solu�o de al�vio a declara��o de amor do rapaz. Sua m�e e irm�s os deixam a s�s e espiam os acontecimentos do jardim: o pedido de casamento.

Pra citar outro no mesmo g�nero: George e Frederic. Conta como foi o romance entre o fr�gil compositor Frederic Chopin e a escritora George Sand (que se vestia de homem �quela �poca). � muito bom.

Os dois filmes t�m em comum a presen�a do Hugh Grant. Que pra mim � um dos homens mais lindos do mundo.

A melhor frase que ouvi essa semana foi de uma usu�ria do hospital onde trabalho:

�Eu n�o preciso de rem�dio pro humor. Quem precisa de rem�dio pro humor � gente ir�nica.�

29.4.03

ANTES DO AMANHECER

Eu adoro romances. Este � um dos meus preferidos. Se voc� nunca viu, v� alugar agora.

Cena: Jesse e Celine entram numa loja de discos. Dentro da loja, levam um vinil pra cabine de audi��o. Enquanto escutam o disco, um observa o outro, sem nunca cruzarem os olhares. Mais tarde, num restaurante, Celine diz que adora sentir que ele a esta observando quando ela n�o est� olhando.

26.4.03

NONSENSE DOM�STICO

Lucila: Por que ser� que quem tem filhos g�meos sempre coloca nomes parecidos? Tipo Tatiana e Talita, Murilo e Camilo...

Rachel: Numsei.

Lucila: Se um dia eu tiver filhas g�meas vou chamar de Carolina do Norte e Carolina do Sul.

Rachel: Mas e se forem meninos?

Lucila: Dakota do Norte e Dakota do Sul, claro.

22.4.03

21.4.03

SAUDOSISMO BARATO � I

Eu sou saudosista. Deve ser coisa da idade; tantas horas e litros de saliva j� foram gastos por mim conversando com os amigos das coisas da nossa �poca. Aos poucos vou fazer disso aqui um espa�o de memorabilia. Minha memorabilia. Filmes, desenhos, livros, TV, seja l� o que for que tenha algum significado pra mim.

Come�ando.

QUANDO AS METRALHADORAS COSPEM (Bugsy Malone, 1976): Filme do Alan Parker, musical g�ngster s� com crian�as no elenco (Jodie Foster pirralha, inclusive). Passava na Sess�o da Tarde direto. Sempre adorei esse filme. Genial!


Pl�stico Bolha � irresist�vel. N�o h� como n�o ficar estourando as bolinhas. Voc� come�a devagar, timidamente. Depois vai ficando obcecado, procurando alguma que ainda esteja inteira. No final voc� j� est� torcendo o pl�stico inteiro, estourando tudo que restou de uma vez s�.

As salas de espera deveriam oferecer revistas, jornais e peda�os de pl�stico bolha.

20.4.03

BREAKING NEWS

Agora � oficial: EU FIQUEI PRA TITIA!!

Hoje, dia 20 de Abril de 2003, nasceu a mais nova Maria Cecilia da minha fam�lia.

Ainda estou emocionada, depois eu tento explicar o que estou sentindo...


17.4.03


Fui descansar a cabe�a ali na serra e j� volto.

15.4.03

DUPLA PUREZA



Foto do Fred Leal.


RESUMO DO CAP�TULO ANTERIOR

Sexta-feira foi dia de conven��o nerd no pubis. De testemunhar acidente de carro na porta da Bunker tamb�m.

Shopping com a boneca mais incr�vel da cidade: livros bizarros e calcinhas idem! Bar Luiz, depois Loud!.

Meninos, adoro voc�s. Bom estar com voc�s, brincar com voc�s... Estava com saudades.

14.4.03


10 VERDADES INCONFESS�VEIS

1. Eu sempre espero algu�m levantar primeiro pra dar lugar aos idosos que sobem no �nibus;

2. Eu acho Simply Red legal;

3. Eu �s vezes me distraio conversando com pacientes;

4. Eu reparo se as unhas das pessoas s�o bem cuidadas ou n�o;

5. Eu j� chorei vendo novela. E gosto das novelas do Manoel Carlos;

6. Eu n�o jogo nada porque n�o sei errar;

7. Eu j� li v�rios Sabrina, Julia, Bianca e Momentos �ntimos;

8. Eu compro cds colet�nea. E possuo dois do Johnny Mathis;

9. Eu n�o sei nadar;

10. Eu n�o sei andar de bicicleta.


DID�TICA DA EDUCA��O SEXUAL � A S�RIE

Voc�s pediram. � extenso, mas vale a pena.


A dor e o g�zo como emotividade er�tica

�Bate-me, querido! Machuca-me bastante, meu amor! Assim!...�

Dezenas e dezenas de homens, nas suas rela��es sexuais, j� ouviram estas frases, ou frases semelhantes a estas, proferidas por mulheres de corpo ansioso, l�bios tr�mulos e alma tensa, como que em estado de agonia.

Alguns d�sses homens, por serem maus amantes, ou por n�o possu�rem experi�ncia, n�o se portam, nessa hora, com a necess�ria complac�ncia, atendendo ao pedido ag�nico. � poss�vel at� que, surpr�sos, se sintam chocados pelo inesperado da solicita��o desesperada da mulher. Outros, os homens experientes e, portanto, bons amantes, nem se chocam, nem se surpreendem, nem hesitam. Atendem ao pedido da mulher, nesse momento terr�vel que � o ponto culminante do ato sexual. Ent�o a mulher atinge o pin�culo do orgasmo, numa explos�o de magn�fica de g�zo e de felicidade.

O caso explica-se. Por qualquer circunst�ncia misteriosa, talvez at�vica, talvez neur�tica, certas mulheres n�o conseguem chegar � culmin�ncia do prazer sexual, por meio do simples abra�o masculino, conjugado com a simples penetra��o do �rg�o sexual masculino no seu corpo. Isso independe das propor��es d�sse �rg�o, como tamb�m independe da habilidade amorat�ria do homem. Nessa hip�tese, a mulher como que precisa de uma emotividade paralela � emotividade do sexo. Precisa de um ref�r�o. De uma sacudida. De um impulso de viol�ncia � de carinhosa viol�ncia � para disparar o tiro; para fazer eclodir a carga de �nsia sexual; e para descarregar a tens�o ag�nica, numa apoteose de g�zo.

Em epis�dios desta ordem, n�o h� pervers�o masoquista, por parte da mulher. H� somente necessidade, digamos, de um empurr�o adicional, para que seu g�zo se precipite gloriosamente ladeira abaixo � ou dispare furiosamente c�us acima. E o homem precisa compreender isto. Precisa compreender que a dor, ocasionada no momento certo, � uma esp�cie de emotividade adicional, complementar � indispens�vel para o remate feliz do ato sexual, no organismo da mulher. A falta desta simples compreens�o, por parte do homem, tem feito a infelicidade de muita mulher, e provocando o desmoronamento de muito matrim�nio.

O g�zo pode ter � e muitas v�zes tem, mesmo � como complemento, um �timo de dor � �timo �ste que atua como se f�ra um gatilho, nesse mecanismo complexo e delicado que � o aparelho sexual da mulher. E � importante compreender isto!


Raul de Polillo

10.4.03


A semana no hospital tem sido dif�cil, estressante. Ando com vontade de jogar um banquinho em algu�m, em certos momentos.

Hoje foi um dia assim.

Mas, no meio da tarde, tocaram duas m�sicas seguidas no r�dio que operaram algum tipo de sintonia. Todo mundo cantou. Ningu�m interrompeu. Pessoas se aproximaram.

Foram minutos tranq�ilos, c�mplices. Todos iguais: terapeutas, usu�rios, jovens, velhos, psic�ticos, neur�ticos.

As m�sicas: �Como Nossos Pais� e �Pais e Filhos�.




TROCAGIGLIO

Rach (0:36 AM) :
tudo bem?

Jiguryo (0:37 AM) :
ih, ni
e contigo?

Rach (0:37 AM) :
tudo �quei...

Jiguryo (0:37 AM) :
no gelo?


6.4.03


H� uns meses me prometeram um cd colet�nea do Neil Young, sabe?


DID�TICA DA EDUCA��O SEXUAL � III

A cumplicidade do Autom�vel

De longo tempo a esta parte se vem dizendo, ali�s muito justamente, que o autom�vel deixou de ser ve�culo de luxo, para tornar-se um instrumento de trabalho e de progresso. Um instrumento de civiliza��o. Est� certo. E � verdade.

Isso, entretanto, n�o impede que haja autom�veis feitos especialmente para serem ve�culos de luxo. N�o impede, igualmente, que o mesmo ve�culo que, durante os dias �teis serve para o trabalho, venha a servir para outra coisa nos dias n�o-�teis � e tamb�m nas noites de todos os dias, �teis e in�teis. Essa �outra coisa�, para a qual o autom�vel serve, � o amor.

M��as h� que n�o concebem nam�ro, a n�o ser com m��o que lhe apare�a de autom�vel. N�o h� m��a que, tendo um namorado possuidor de autom�vel, n�o olhe, como que de cima para baixo, para as m��as suas vizinhas que n�o t�m namorado com autom�vel, e que, ao mesmo tempo, deixe de inspirar inveja.

Est� claro que, na grande maioria de casos assim, a m��a que, depois de duas ou tr�s horas de passeio, desce do citado carro, n�o � mais t�o inexperiente como aquela que n�le entrou � que nunca mais ela ser� o que era antes.

Ningu�m concebe que o m��o que vai ao volante de um belo carro, e que tem ao seu lado uma jovem de minissaia a descobrir-lhe mais da metade das coxas, afaste de si a tenta��o de, no m�nimo, bolin�-la. Isso, no m�nimo.

A� est� uma verdadeira conspira��o contra a virgindade das mo�as. E a� est� uma dificuldade de escolha, para os m��os que, certa ou erradamente, n�o gostariam de casar-se com... �rg�os sexuais femininos de segunda-m�o...


Raul de Polillo

COSTANZA, EU QUERO O SEU CORPO

Revendo o epis�dio especial que foi ao ar antes do final de Seinfeld, uma esp�cie de colet�nea das melhores cenas da s�rie, sinto-me na obriga��o de tornar p�blica a minha admira��o por George Costanza. Em suas palavras:


�You can do better than me. You could throw a dart out the window and hit someone better than me. I'm no good!�

�It all became very clear to me sitting out there today, that every decision I've ever made, in my entire life, has been wrong. My life is the complete opposite of everything I want it to be. Every instinct I have, in every aspect of life, be it something to wear, something to eat ... It's all been wrong.�

�I wish there were pig men. You get a few of these pig men walking around I'm looking a whole lot better. Then if somebody wants to fix me up at least they could say, "Hey he's no pig-man!"�

�Just remember, it's not a lie if you believe it.�

�(Jerry's girlfriend walks in on George as he is changing)
RACHEL: (She screams) Oh my God! I'm sorry, I thought this was the baby's room. (she looks down) I'm really sorry. (She exits)
GEORGE: I was in the pool! I was in the pool!�


Ma-ra-vi-lho-so.


TV ADDICTED

Eu sou e sempre fui viciada em televis�o. (Como se ningu�m tivesse percebido isso antes) Durante alguns anos cultivei o h�bito de gravar filmes, programas, document�rios, shows, especiais e por a� vai.

No entanto, muitas vezes eu tive que deixar o video gravando sozinho, sem cortar os comerciais.

Neste momento estou assistindo a primeira fita que eu gravei: tem Madonna, Jerry Seinfeld e o show de uma banda cafona. Mais que isso: tem o Jornal da Band (FHC era ministro; PC Farias estava foragido!) apresentado pelo Chico Pinheiro (que ainda tinha cabelo preto) e comerciais da �poca, come�o dos anos 90.

� divertido, engra�ado, e at� um pouco assustador!


3.4.03


22

Ele � divertido, inteligente, talentoso, engra�ado, honesto, confi�vel, fofo (n�o sou eu que t� falando, saiu at� no jornal), um verdadeiro gigliano.

Ele � meu amigo.

Ele faz anivers�rio esta semana.

Parab�ns, mo�o! Adoro voc�.


�CONE

Hoje eu vi o clipe novo da Madonna. Sensacional.

�cone, musa, deusa.

Passou no programa do Marcos Mion. Pois �.

2.4.03

FORA DO AR POR PROBLEMAS T�CNICOS

Suspendemos a programa��o temporariamente por motivos t�cnicos

Agora sinto que tenho mesmo um blog: o blogger me sacaneou pela primeira vez! Mas espero que esteja tudo resolvido agora.

1.4.03


Pr�-estr�ia + encontrar amigos + filme surpresa + pipoca doce + coca-cola light + filme trash do Peter Jackson + bolo = Maratona Odeon

Tudo por seisreal.

Teria sido absolutamente perfeito se eu n�o estivesse sofrendo de narcolepsia feito o River Phoenix de My Own Private Idaho e n�o tivesse perdido metade da festa por isso.