29.7.04


Pra que servem as férias?

Pra acordar às onze. Levar o cachorro pra passear. Comer feijão. Tingir camisetas. Demorar duas horas cuidando das unhas dos pés. Ficar de calça de pijama e casaco de moletom (do Epcot Center) o dia todo. Implicar com o pai. Curar a gripe. Deixar o cabelo bagunçado. Ler. Nerdar no icq. Assistir ao dvd da banda preferida (pra lembrar quem você é). Arrumar o armário. Pensar na formatura. Sentir saudade. Ter medo de voltar à vida real.

Pressas coisas.

28.7.04


Ela já faz parte da minha vida há mais de ano. Nem por isso ficou mais fácil falar dela. A esta altura nós duas já dividimos perrengues. Já demos colo uma pra outra. E isso faz toda a diferença.

Então hoje, aniversário dela, o segundo que eu acompanho, é dia de dizer que ela é necessária pra mim. Pra ouvir as minhas maluquices. As verdades inconfessáveis que só ela sabe.

Pra me enriquecer com a sua inteligência, coragem, humor. Pra me ajudar nas nossas incríveis teorias. Pra torcer por mim. Ela é indispensável. E ela ainda me dá sorte!

Obrigada por tudo, Li. Eu amo você.

24.7.04


Muita gente confunde maturidade com independência.

Ter o controle da própria vida, não se importar com o que os outros pensam, fazer o que bem entende não significa ser adulto.

Pra mim, maturidade você mostra encarando os problemas de frente. Sentando pra conversar. Assumindo os próprios erros. Sustentando o que acha que está certo.

Porque é muito fácil dizer que é honesto. É bonito, até. Só que honestidade não se resume a dizer que não gostou do novo corte de cabelo da sua amiga.

Honesto é quem fala o que sente, mesmo que seja a atitude mais difícil a se tomar. Mesmo que pra isso você esteja exposto a ouvir o que as outras pessoas têm pra dizer. O que nem sempre é gostoso.

É toda uma questão de postura. E de ética também, de ter responsabilidade pelo que faz. Se não, seremos todos uma grande legião de bebês de vinte e poucos anos.

21.7.04


Chuva, muita chuva. Frio, muito frio. Casaco, capuz, cachecol, guarda-chuva.

Depois de mais de uma hora dentro de um ônibus embaçado, chego ao meu destino.

Aí vem um daqueles menininhos vendedores de sinal:

- Tia, leva três pacotes de bala por um real pra me ajudar?
- Não, não tenho.
- Ô, tia, a senhora é muito linda, hein?

Estratégia de venda ou pura gentileza infantil, melhorou o meu dia.

13.7.04

As f�rias chegaram, finalmente.

Agora � o medo da proximidade da monografia que precisa estar pronta em dezembro. Do dia do milagre tamb�m. Da completa e total aus?ncia de perspectiva.

Enquanto isso, eu quero me preocupar apenas com a cor do meu esmalte, com a Floc-festa, com o show do SBQ, com o novo cabelereiro que eu tenho que arrumar, com o meu celular que t� batendo pino, essas coisas urgentes de todo dia.

8.7.04


Foi um bom dia!

O telefone sem bateria. O celular e o sem fio.

(Hazel gritando LAZEEEEER, Nix mudando a voz, meu sogro e minha sogra, vk e BrunoC, , Marcelo, Fli, , Ligia, Daniell, tios, tias, primos)

Os flogs bombando. E-mails, mensagens de icq, de celular. Tanta coisa fofa dita por gente tão querida.

(Cííííínha, Klein, Lila, Babes, Cris)

O carro cheio. Pai, irmã, sobrinha e aquela música tocando no rádio.

(aqui entra a parte do xingamento à Marinha do Brasil, por ter impedido que ele estivesse no continente hoje)

Amigos, obrigada

7.7.04

� Apar�cio, hoje eu fa�o vinte e cinco anos.


I came across a cache of old photos
And invitations to teenage parties
"Dress in white" one said, with quotations
From someone's wife, a famous writer
In the nineteen-twenties
When you're young you find inspiration
In anyone who's ever gone
And opened up a closing door
She said: "We were never feeling bored

'Cause we were never being boring
We had too much time to find for ourselves
And we were never being boring
We dressed up and fought, then thought: "Make amends"
And we were never holding back or worried that
Time would come to an end

When I went I left from the station
With a haversack and some trepidation
Someone said: "If you're not careful
You'll have nothing left and nothing to care for
In the nineteen-seventies"
But I sat back and looking forward
My shoes were high and I had scored
I'd bolted through a closing door
I would never find myself feeling bored

'Cause we were never being boring
We had too much time to find for ourselves
And we were never being boring
We dressed up and fought, then thought: "Make amends"
And we were never holding back or worried that
Time would come to an end
We were always hoping that, looking back
You could always rely on a friend

Now I sit with different faces
In rented rooms and foreign places
All the people I was kissing
Some are here and some are missing
In the nineteen-nineties
I never dreamt that I would get to be
The creature that I always meant to be
But I thought in spite of dreams
You'd be sitting somewhere here with me

'Cause we were never being boring
We had too much time to find for ourselves
And we were never being boring
We dressed up and fought, then thought: "Make amends"
And we were never holding back or worried that
Time would come to an end
We were always hoping that, looking back
You could always rely on a friend

And we were never being boring
We were never being bored
'Cause we were never being boring
We were never being bored

6.7.04

Veja bem:



Vinte e cinco anos. Posted by Hello

5.7.04

Todos prontos?


1.7.04


E semana que vem Friends vai acabar.

Em minha relação obsessiva com as séries de TV, fico feliz que termine. Nos últimos tempos, os personagens que eram bem estruturados perderam a sutileza.

A Monica ficou reduzida à mania de limpeza. O Ross perdeu o charme do nerd sensível pra virar um lunático. O Joey era um cara que se dava bem por ser bonitão, mesmo sendo meio burro/bobo; hoje ele é um retardado completo. E gordo. Mas que bom que o Chandler continuou mal-resolvido e infame.

Ainda assim, mesmo achando que a série podia ter acabado há duas temporadas com mais dignidade, o conjunto da obra é sensacional. O último vício televisivo que eu tinha.

Lá vou eu chorar que nem uma babaca no último episódio.