22.7.03

MEU C�U

Completamente influenciada por um livro que li esta semana, pensei em como seria o meu c�u.

No meu c�u eu teria uma casa grande, com paredes coloridas e varandas nas janelas de cima. Redes e cachorros. Nenhuma lagartixa: elas seriam extintas no meu c�u. Os dias seriam azuis, �s vezes nublados, mas sem chuva. Nunca calorentos.

L� no meu c�u eu me entupiria de chocolate e junk food sem ganhar nenhuma grama. N�o precisaria de �nibus nem t�xi nem carro pra ir e vir. Pensar seria suficiente.

As noites seriam livres pra encontrar as outras pessoas. Os amigos que chegaram primeiro e quem mais se juntasse a n�s. Imagine quanta gente interessante que j� tem um c�u e que l� no meu eu poderia conhecer.

As possibilidades s�o infinitas. Esta � a gra�a da brincadeira. No meu c�u, sem d�vida, a dona Cecilia estaria por perto. Estaria ou estar�. Nunca se sabe...


PS: O livro em quest�o � The Lovely Bones, melosamente traduzido como Uma Vida Interrompida, de Alice Sebold. N�o � uma obra prima mas � bonito e foi capaz de me emocionar algumas vezes.

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