22.8.03

Assisti Alta Fidelidade no cinema em 2001. Li o livro em 2002. Revi o filme em 2003. Hoje.

Cada vez que você visita um livro/filme que gosta é uma experiência diferente. Eu sempre noto alguma coisa nova ou uma passagem ganha um outro significado, uma relevância.

Não lembrava que o Rob classifica estar com a Laura não como espetacular, e sim como bom. Simplesmente bom. E por isso lembrei de uma das (inúmeras) conversas que eu tive com a Ligia lá em São Paulo.

Nós falávamos de como todo mundo está à procura de alguém arrebatador sempre e, nesta busca, deixa passar gente legal. Pessoas e relacionamentos que talvez não entrariam pra história da humanidade, mas que poderiam proporcionar boas experiências, amadurecimento.

Não precisa ser daquelas paixões que deixam a gente meio idiota pra valer a pena se arriscar. Se for simplesmente, conscientemente, serenamente bom já está valendo.

Por isso eu continuo achando Alta Fidelidade a história mais romântica que eu já li/assisti. Em reverência, meu top five das cenas mais românticas do cinema:

1. Rob pedindo Laura em casamento e a beleza das calcinhas de algodão. Alta Fidelidade;
2. Celine e Jesse no restaurante, fingindo falar ao telefone com seus melhores amigos. Antes do Amanhecer;
3. Elinor e seu soluço de alívio quando Edward fala que a ama. Razão e Sensibilidade;
4. Thomas perguntando pra Vada se, quando ela deixar de gostar do professor, ela pensaria nele. Meu Primeiro Amor;
5. O anjo Damiel caindo na Terra ao virar humano, tudo pelo amor à trapezista Marion. Asas do Desejo.

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