26.10.06

MSN no horário de trabalho

Daniell: Eu acho que vou morrer. Acho que não chego até o fim da semana.

Daniell: Se eu não resistir até lá, deixo meu soco inglês e minha buzina para o Merino.

Rach: E pra mim os livros do Nick Horny!

Rach: Opa! Hahahaha! HorBy.

Daniell: RÁ! Nome genial esse. "Nick Horny"

Rach: Hahahahaha!

Daniell: "Um graaaande garoto"

Rach: Muito bom! RÁ! Uh, Neném!

Daniell: "Alta Infidelidade"

Daniell: "Febre de Bolas"

Daniell: "Como ser bom... de cama"

Daniell: "Uma longa geba"

Daniell:"69 Songs"

Rach: Hahahahaha!!! "69 Songs for fucking"

Daniell: Olha a baixaria...

***

A grosseria sempre acaba ficando por minha conta, né?

4.10.06

Shuffle

Ontem voltando do trabalho, oito da noite, trânsito escroto, calor, com a cabeça encostada na janela ouvindo música no meu radinho.

Pensando em como o tempo passa rápido. E em como eu me lembro de ter pensado no dia que aconteceu que aquele era só o primeiro dia. Que ainda ia fazer um, cinco anos. Oito, treze.

Na minha colação de grau eu escrevi a homenagem aos ausentes e escolhi uma música pra tocar na cerimônia. In My Life. Só isso já faz mais de um ano e meio.

Ontem, eu que raramente coloco o radinho pra tocar no shuffle, escuto os primeiros acordes de In My Life que ele escolheu pra eu ouvir naquele momento.

Porque hoje faz CINCO anos que a minha mãe foi embora.

24.9.06

Pílulas

1. Ontem eu vi Clerks II. Poucas vezes eu ri tanto no cinema. Sensacional;

2. Outro dia eu tive um daqueles breves momentos de perceber a passagem dos anos. Li numa Capricho (!) que o Anthony Kiedis é um tiozão sexy. Fim dos tempos;

3. Eu me irrito com o hype em torno de O Diabo Veste Prada, filme e livro. Não é porque tem Prada no título que a história se torna interessante. Não é porque tem Prada no título que se torna interessante para um profissional de moda. Tá bom, eu me irrito com facilidade;

4. Eu amo meu radinho :)

5. Coisas bonitas I e II.

16.9.06

Quase 30

Eu sei que 27 é mais perto dos 25 do que dos 30.

A questão é como você se sente. Eu me vejo muito mais como uma pessoa de trinta e poucos. Não é deprê se sentir assim. É se conhecer bem.

Pra algumas coisas eu nasci com 80. Pra outras eu envelheci mesmo. Tipo ir à boate sábado. Por outro lado, nada me deixa mais feliz do que conversar durante horas com as pessoas que eu gosto.

Os amigos. Hoje eu realmente não sinto necessidade de conhecer ninguém novo. O elenco está completo. O que não significa estar fechada para novas pessoas, claro que se surgir alguém muuuuito legal terei prazer em trazer pra minha vida.

A rede de responsabilidades é grande. Penosa às vezes. Mas faz parte.

Eu até me sinto casada.

Agora só falta a parte legal dos trinta e poucos: ganhar dinheiro, ter a própria casa e as coisas que vem depois.

3.9.06

Volta

Neste tempo todo o que mudou:

1. vinte e sete anos de idade;

2. doze quilos a mais;

3. dez horas de trabalho diário;

4. três anos de namoro;

5. um ano e sete meses de análise.

Vamos ver no que dá!

Feliz por voltar :)

7.12.05

Uma Banda e 10 Anos de Espera

Como foi? Lindo, claro. Há outra maneira de descrever? Não. Hoje mais cedo eu falava com a Helena sobre o impacto de ter visto, finalmente depois de 10 anos de amor, um show do Pearl Jam. Quero dizer, três.

Foi uma semana tensa. Crise de ansiedade. Sexta chegou. Ao entrar no estádio e me estabelecer num bom lugar já comecei a chorar. Foi quando travei contato visual com a grade que protegia a área de deficientes. No mesmo segundo encontrei a salvação para conseguir assistir de fato ao show.

Lá me instalei. A hora passou muito rápido e o Mudhoney entrou. Foi legal. Acho que foi. Não lembro direito. A tensão só aumentou, coração batendo muito forte. Com o dia ainda claro, a banda entrou no palco do Pacaembu, dia 2.12. Go. Pulos, choro, falta de ar. Hail Hail, matadora. Pulei pra gradinha amiga. E lá fiquei até o fim. Given To Fly. Soluços! Faithful, mais choro. E assim foi durante quase todas as músicas. Algumas mais outras menos.

O sábado veio e a dor no corpo adquirida na grade também, sem dó. Amigas queridas, peruagem. Almoço com os amigos também muito queridos. Estádio, segundo dia. A grade já era minha. Fui direto nela. Me equilibrei desde o show do Mudhoney. Dessa vez sim, vi e foi bem legal.

Dia 3.12, tudo de novo. Quer dizer, não tudo, nunca é igual. Present Tense. Elderly Woman. O show foi mais pesado, lindo de novo. Sem chuva, só frio. E no dia seguinte ainda tinha mais. Rio, casa. Cansaço! Sapucaí. Arquibancada, boa visão novamente. Ainda não acredito que vi bem os três shows. Mais amigos. Foi lindo? Foi. Talvez o mais bonito, home. Banda emocionada.

O saldo disso tudo é um sentimento de felicidade muito pura. Em todos os três dias eu chorei, gritei, cantei com tudo o que a garganta pôde dar. Os três foram lindos, sim. Mas nada se compara à primeira emoção. Aquela de ter ouvido os primeiros acordes de Go, lá na sexta-feira. O emocionante de verdade era pensar nas 50 milhões de vezes em que eu ouvi aquelas músicas sozinha, atribuindo tantos significados pra cada frase e naquele momento poder dividir a experiência com a banda. E com outros milhares de fãs que certamente se sentiram da mesma forma.

Todo o meu amor durante tanto tempo valeu cada minuto. Cada centavo. Aliás, quem ainda se lembra do preço do ingresso!

1.12.05

É amanhã!